segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Marlene...

Meu coração se parte,
se abre na metade,
quando penso...
... me contorço de saudade.

Sei que é você quem vai estar,
lá quando eu caír,
aqui quando me erguer,
e por quem eu vou vencer.

Se são três letras teu status,
quatro letras meu sentimento,
mas eu usaria o alfabeto inteiro
para falar o quanto te amo.

Se não te tenho vista com frequencia,
vontade não me falta, é que a distância
entre nós é tênue, não preciso sempre
do carnal, saber que a tenho é o maior.

Ficaria eu triste, em saber, ou imaginar,
que pensas que é assim que quero,
que nem perto de ti eu chego...
...pois entre tudo e todos...
...é você quem faz que meu dia nasça,
se desenvolva como o sol,
e clareie a noite como a lua.

Pois eu te amo,
como amante,
como filho,
como amigo,
como uma rainha.

Obrigado....

Ass. César Homero Silveiro

sábado, 11 de dezembro de 2010

Madrugada fria, cinza e escura...

Cheguei,
fui no fundo do poço.
Desesperança crônica,
desespero bateu na ponta!

Live fast, die young?
Já é passado, talvez sem sentido.
Há mais por trás dessa cena...
...cena deprimente.

No fundo do poço você...
...não consegue ajuda,
não consegue ajudar.
É o fundo, só tem como afundar.

E nasce outra manha e a normalidade,
a cidade andando, cima, baixo, ruas.
E você emergindo do poço aonde esteve.
Sua noite não valeu, você é mais...
...mas haverão sempre as próximas noites.
Cuidado!

By: César Homero Silveiro

domingo, 14 de novembro de 2010

Ética da "minha" convicção!

...mas o que é meu não há de ser tirado.
Nem com ação temporal, judicial ou escambal!
O que é meu e intransigente, passa o tempo,
e muitas vidas, correrias, avarias, mas é meu.

Dente amarelo de cigarro e café,
e o patrão no meu pé, o busão...
sempre lotado, feito excursão!

Nem isso tira, já tentaram até roubar;
planos mirabolicos, ferro e fogo.
Mais continuo o patenteador disto, é meu.

Não entro mais em guerras ou batalhas,
amanha vais voltar, e depois se desprende.
Na decepção do mundo lá fora
é que ganho tanta confiança e convicção!

Extra-carnal, fora do sentimental, nada normal!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Correria!

Nada temerei, e não por alguém que me acompanhas em pensamento;
e sim pela força de ser, respeito aos seres, e pela vontade de crescer.
Estou esfomeado de saber, conhecimento... muito mais que de lazer.
Quero deitar e rolar na vida, filosofia, identidade politica do povo;
não ele em geral, nem a menor parcela, e sim a grande massa, dito: Povão!

Andar entre operários sujos de graxa em montadoras,
pedreiros a almoçar e conversar, como diz Adoniran, sobre coisas que não sabem nada.
Ir as favelas, guetos, quem sabe até então... tribos;
o conhecimento que vem de graça, que não se paga, que se vê,
quebrando o ceticismo, vivendo mais do que lendo.

Não sou de cinema, teatro e muito menos de filmes,
sou de ruas, realidade, cor na cor, e a temperatura do viver.
Se há algo que mostram em filmes, dito mágicos, igual em minha realidade?
Viva-a para ver, conheça, explore você mesmo o seu saber,
pois eu agora vou correndo, o meu ônibus está partindo e estou quase a perder!

Ass: César Homero Silveiro

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cicatrizado está!

É meu caro amigo,
confesso-te que estive mal das pernas.
Caminhei sem à mínima segurança,
com meus pés... peludos e tremulos.
É meu amigo, pisei em muitos espinhos,
que fortaleceram essas dóres... mas,
por outro lado, calejaram-me os pés.


Ei meu irmão, viste a novidade?
Agora caminho com perfeição,
porém não tenho mais alguma direção.
Descoberta esta foi que; as dóres me direcionavão,
hoje já distânte, quase inexistente, novamente me confesso;
sinto desta dór, uma falta infinita,


sim, pois nos 4, talvez 6 anos, ela me acompanhou.
Agora, somente de vazio me faço,
pois a dór quer ir (vai) embora...
(sem ao menos se despedir)
mais nunca haverá tornado-se,
enfim ferida.
Jamais cicatrizarás!


Ass. César Homero Silveiro

terça-feira, 22 de junho de 2010

52 anos!

Por quê assim vão?
Não deixam endereço,
nem telefone, só o sentimento.

Vai sem se despedir,
e deixa aquele saudade,
vontade de correr atras.

Não sei como chegar,
não ouço tua voz,
será que ainda guardo esperanças?

Tão em mim, mais do que eu mesmo,
sem ao menos ter lhe sentido um dia.

Marejam os olhos que um dia foram teus,
que de ti saíram, que a ti sempre olham!

Acelera um coração, o pensamento que...
...que liga as lagrímas aos olhos.

Quando você volta, espero o som do portão...
...bateu, mais não era você!

Aí de você... soubesse tanta falta que faz.
23 hoje, 40 amanhã... e você é mais forte!

Não há uma inflúencia óbvia, mais sim exatidão,
em como somos, seremos sempre iguais.

Se o tanto que sempre lhe desejo(ei) aqui,
me dessem 1 minuto da sua presença,
talvez fosse eu, o homem mais feliz do mundo!

Ass. César Homero Silveiro

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Gratidão!



Eu sou um poço de raiva,
vontade de mudar,
vontade de gritar, de matar!
Sou um ódio pela raíz,
o sangue escorrendo
na ponta da faca!
Não vós levo discordia,
porém comigo sempre vem,
uma indiferença pelas pessoas!
Ninguém é ninguém,
e você não é tão valorozo,
é disso que eu me alimento.
A falta de esperança,
ou inexistencia dela,
é o que mais me fortalece.
Pessoas com razões,
zero de emoções,
sou seu escuro no dia!
Sou eu, a ganancia da vida,
de transbordar a vida,
de escorrer pela boca a vida.
Sou o sujo do mundo,
o podre da vida, indesejavel por você.
Prazer...
Ass. César Homero Silveiro