sábado, 26 de dezembro de 2009

Acabou...

Ao longo dos anos, a cada fim deles eu costumo os descrever com detalhes... daquilo que lembro óbvio.

Tentarei mais uma vez essa especie de retrospectiva.

Janeiro.
Dâ-se um novo ano.
Faltei no trabalho no dia 01/01/2009 (o que mais tarde me causaria a demissão).
Die Hards 2 em santos, poucos planos, reestruturação plena do coletivo, e quase que sem querer a responsabilidade de coordenação de tal.

Fevereiro.

Carnaval, churrasco na brasilândia.
Bagunças em geral, preparos para zine, roles e roles...

Março.

A então citada anteriormente demissão. O desemprego, e sem inspiração para evolução empregaticia.... sem muitas vontades ou ambições.
Futchurrasco da RASH foi um sucesso e fomos os campeões do torneio! (Mentira)

Abril.

Aniversario do Eddie, coisas não muito agradaveis no dia. Porém para mim, um dia legal de festas e de um bolo delíciosicimo.
Mês de organização de um ônibus conturbado, com muitos cancelamentos em cima da hora... destino Campinas. No mesmo dia de manifestação.
Show daquela banda Adicts, com a presença de muitos pilantras e o imprevisivel e obrigatorio acuamento de minha pessoa... pelo bem de minha integridade física (devido a dona Marília).

Maio.

Dia 1, praça da Sé, amigos de Recife foram bem recebidos, e amizades concretizadas mais ainda. Na noite então, chegamos a Campinas, aonde veriamos Flicts. Ridículamente carecas e fascistas no local aonde havia bandas e um contingente enorme de anarquistas, comunistas.
Dia 2 praça da Sé novamente, Virada Ilegal... encontrar 60 nazis, espancar um careca, e terminar tenso.
Dia 13... após ter ido a campinas com a Bailarina, e estimar algo certo de vez com ela... surge repentinamente uma nova esperança... que em menos de 3 meses por erros bilaterais não daria certo e causaria um furo e muita dor.

Junho.

Se resume meio que somente a uma frase.
"Ali foi que eu perdi a minha cara metade..." (By Sabotage)

Julho.

Uma tentativa falha de reatação de algo já morto, festival RASH-AMEAÇA-FV... concretizado e muito bem realizado. Um beijo inusitado no final.
Aniversario e comemoração com poucas pessoas... das quais muitas deixaram de existir em minha vida (talvez)...

Agosto.

Aniversario do Gil. Tentativas falhas de trabalhar.
Sem muita grana... com poucas vontades de crescer... "João não quer seguir, João não quer lutar...!"
Uma ou duas frases e tudo foi de uma vez por todas por água abaixo.

Setembro.

Descoberta ridícula de uma traição nada amistosa.
A perda de uma amizade e o disperdicio de um amor... então muita raiva e ódio gerado.
Saída triste de algo tão almejado sempre.

Outubro.

Bebedeiras... e sem assumir nada, algumas pessoas preferiram mostrar o que acontecia para mim AO VIVO ao falarem antes e vulgarmente "amenizarem a paulada!"... e então a bosta foi feita.
Um ótimo trabalho conseguido (do qual estou até agora)...

Novembro.

Alguns eventos ocorreram, roles que fui... gigantescas merdas que fiz... nada muito construtivo a não ser trabalhar muitissimos dias sem folga alguma.

Dezembro.

Então inicia o último mês do ano cheio de reggae, ska, rocksteady e skinheads... e então uma pegada nova, diferente, antes até temida de acontecer (por mim) e até que foi legal... natal em família, trabalhar o ano novo... e volto a ver-lhes ano que vem.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A Drummond... vamos drummondiar...




Ao mestre com carinho!




E mais um ano que se encerra.




Tempos de renovação.


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Passagem do ano




O último dia do ano


não é o último dia do tempo.


Outros dias virão


e novas coxas e ventres te comunicarão o


[ calor da vida.


Beijarás bocas, rasgarás papéis,


farás viagens e tantas celebrações


de aniversário, formatura, promoção, glória,


[ doce morte com sinfonia e coral,


que o tempo ficará repleto e não ouvirás o


[ clamor,


os irreparáveis uivos


do lobo, na solidão.




O último dia do tempo


não é o último dia de tudo.


Fica sempre uma franja de vida


onde se sentam dois homens.


Um homem e seu contrário,


uma mulher e seu pé,


um corpo e sua memória,


um olho e seu brilho,


uma voz e seu eco,


e quem sabe até se Deus...




Recebe com simplicidade este presente do


[ acaso.


Mereceste viver mais um ano.


Desejarias viver sempre e esgotar a borra dos


[ séculos.


Teu pai morreu, teu avô também.


Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras


[ espreitam a morte,


mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo,


e de copo na mão esperas amanhecer.




O recurso de se embriagar.


O recurso da dança e do grito,


o recurso da bola colorida,


o recurso de Kant e da poesia,


todos eles... e nenhum resolve.




Surge a manhã de um novo ano.




As coisas estão limpas, ordenadas.


O corpo gasto renova-se em espuma.


Todos os sentidos alerta funcionam.


A boca está comendo vida.


A boca está entupida de vida.


A vida escorre da boca,


lambuza as mãos, a calçada.


A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

This is my generation!

Darling forever... you can't brake my heart.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

...





Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa, qual o quê!
Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é um operário, sai em busca do salário
Pra poder me sustentar, qual o quê!
No caminho da oficina, há um bar em cada esquina
Pra você comemorar, sei lá o quê!
Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão, qual o quê!
Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado
Como vou me aborrecer? Qual o quê!
Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você.