terça-feira, 25 de maio de 2010

Pequena serenata matutina.

Aquilo que me fortalece,
é também aquilo,
que de certa forma me derruba!
O implorio pelo certo, o óbvio
felicidade, alegria e fidelidade;
provindo paralelo da insegurança
desconfiança e falta de esperança.
A vida, desvida, desvairida.

A sêde de sagacidade, vontade de tesão,
rasgar sua pele, invadir não só teu corpo,
marcar tua alma, um ponto de ESCLAMAÇÃO!
A inexplicavel forma de possuí-la,
sem ao menos chegar perto,
nem sentir o gosto, os odores... a paixão!
Me rolo no chão, de ódio e amor,
você é assim, nunca decídida, sempre...
... sempre mal envolvida!

Quando a testa irruga,
os nervos saltam no pescoço,
a voz engrossa seu tom;
Ela me diz:
Qual seu motivo de irritação?
(com ár de minha dona convicta)
A vontade de olhar profundo
em seus olhos, levantar-me,
e caminhar em sua direção.
E com mãos de amante possessivo,
rasgar-lhe a roupa, tomar-lhe o ventre
beijar-te lentamente cada parte deste corpo,
aonde bata ou não... o sol!

Tomar você em minhas mãos,
fazer um ninho, aonde eu te cuido,
enquanto você apenas me ama... e ama!
Viver, eu... as nossas duas vidas,
fazer-lhe parte de mim,
meu braço, minha perna... minha vida!
Mas não você... você que me espele,
me maleia, me tenta e me poda...
... sim, me poda de seu corpo,
me poda da única coisa (na vida) que relamente desejo,
mas isso diz você, se dâ por medo,
ou seria realmente falta de vontade(1 linha 2º estrofe)!

Caso fosse falta de vontade(1 linha 2º estrofe), então,
gostaria muito de me entender,
lhe entender... tantas mordidas e arranhões,
caricias e mãos (vidas) entrelaçadas.
A básica necessidade de estar próximo,
ou a falsa realidade de que precisamos
um do outro, a engranação...
... enganação de nosso amor,
a nossa vontade de se cheirar e rolar,
e depois virar e falar:
Eu não vivo sem você!

Por: César Homero Silveiro!