quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Alegria... era o que fal.ta.va em mim...


...era tão evidênte.

"Quando eu digo que deixei de te amar
É por que te amo
Quando eu digo que não quero mais você,
É por que te quero
Eu tenho medo de te dar meu coração
E de confessar que estou nas tuas mãos
Mas não posso imaginaro que vai ser de mim
Se eu te perder um dia

Eu me afasto e me defendo de você,mas depois me entrego
Faça tipo, falo coisas que eu não sou,
Mas depois eu nego
Mas a verdade
é que eu sou louco por você
E tenho medo de pensar em te perder
Eu preciso aceitar que não dá mais
para separar as nossas vidas"


E então ainda arrumo tempo sim para remoer velhas magoas... (e ainda falam que não sou cafajeste).
E o fim da estrada...
"Infelizmente
Não iremos ao fim da estrada
Eu bem sei que estás cansada
E eu também cansei
Só peço que respeites
O nome que te dei
E pelo amor de Deus
Não negues que te amei
Já me convenço
Bem melhor não ter partido
Veja agora o resultado
Nós somos dois perdidos
Faz o que te digo, amor
Vá, voltes daqui
Eu quero te ver contente
Te ver alegre
Sempre a sorrir"
César Homero com certeza escreveria um século sobre isso... mais não há encontros entre ele com o próprio ego, ou a inspiração!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A todas as mulheres desse mundo...


A Tom... obrigado... mais lhe roubarei a mais linda canção para me expressar sobre elas.
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente, eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Prá te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que esta ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer a eterna desventura de viver
A espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
Por que não há mulher nesse mundo que não mereça tal amor...

Cafajestes... meros...


Tanto reclamamos das dores e sofrimentos da vida, não?
Mais de que seria a vida sem tal encargo? Digo mais, de onde e de que tiraríamos força extra para o dia-a-dia se não de tal fardo?
Nos dias de inverno ou até mesmo de primavera de onde sairiam às qualidades e elegâncias do homem (poeta). Nem suas barbas, bigodes e toda pelugem que se reveste o corpo (do poeta), não só do frio, mais também deste encargo psico/sentimental, de dor e magoa misturados sempre (quase) a bons sentimentos.
Nada disso faria ou teria sentido, se fossemos (poetas) todos sem problema algum, dor ou sofrimento.
Porém nada adiantaria tal sofrimento e fortificação, se após o caso, não pudéssemos desfrutar uma liberdade sentimental prospera e bela pelos geradores deste encargo.
Então vivemos a dor somente para superá-la. Porém nos habituamos a vivenciar a dor para que sejamos sempre elegantes e (talvez) românticos (os poetas).
Na verdade todos nós homens que gostamos (apaixonadamente) do charme da vida, as barbas e a elegância, todos nós “poetas” não passamos de cafajestes sentimentais!
Pois amamos todas as belas de nossas poesias, quantas; Marílias, Cecílias, Rebecas e Marias.
Mais com todo este sentimento, ainda nos cafajestiamos para sentirmos o mínimo de dor. Para nos satisfazermos na verdade, não para conquistar algo (alguém) que constantemente temos em nossas mãos!
César Homero Silveiro!

sábado, 14 de novembro de 2009

Ah... é sabado!


"Eu sou o samba, a voz do morro
sou eu mesmo sim senhor.
Quero mostrar ao mundo que tenho valor,
eu sou o rei dos terreiros.
_Eu sou o samba...
sou natural aqui de São Paulo mesmo!"
Zé Keti
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É sabado... e não preciso fazer muito para saber disso.
Sabado os dias são sempre mais longos, prazerosos... irretocaveis!
Até a natureza e o ambiente ajuda... sempre um dia ensolarado ou um dia de frio aconchegante.
Sabado é dia de pouca roupa... muitas pernas, garotas lindas desfilando seus colos nús, seus lindos rostos. Saias rodadas, pernas torneadas. E os braços... das morenas, das loiras, aonde nós... meros e carentes homens das cidades desejamos sempre estar!
Sabado o dia nasce já cedo... e não é sexta feira, que a festa começa de noite, nem domingo que o descanso começa cedo.
É sabado... eu sei, eu sinto e vejo com meus olhos, sem precisar olhar calendarios!
Sabado acabam-se todas as dores, preocupações e sofrimentos. A gente vive no sabado... tudo que não fizemos nos outros dias.
Olhos vorazes a olhar as pernas lisas e os ventres inocêntes e acolhedores das morenas. Os braços fortes e a sagacidade das loiras. A beleza natural das mulatas. Isso só o sabado nos revela... pois temos olhos famintos no sabado.
Famintos de sedução feminina. Famintos de amizades... aliás... nos sabados as amizades são fortificadas quase que 200% do que nos outros dias costumeiros.
A verdade é... quem não adora sentar-se ao lado do grande amigo no sabado, uma garrafa estupidamente gelada de cerveja e um papo furado.
Cantava Chico Buarque:
"...sei que alguém vai sentar junto,
você vai puxar assunto,
discutindo futebol.
E ficar olhando as saias,
de quem vive pelas praias
coloridas pelo sol.
Vem a noite mais um copo,
sei que alegre Ma Non Tropo
você vai querer cantar!"
E o nascer do sabado também se basea no samba.
"Aí corre e o olha o céu... que o sol vem trazer bom dia!"
Ou alguém tem dúvida que essa parte da música do Cartola (Corre e olha o céu), ele não fez numa manhã de sabado?
Eu não tenho a minima dúvida.
Assim como no fim de uma semana estuperfata e cansativa também, ele escreveu assim:
"No fim da tempestade,
o sol nascerá.
Fim desta saudade,
hei de ter outro alguém para amar!"
E então no sabado a gente esquece... esquece... até dos próprios nomes de amores, de amigos, de nós mesmos... pois não somos nós quem levamos o sabado adiante e sim ele que nos conduz.
E assim deixamo-nos conduzir... até que chegue o tristonho e cansado domingo...
Ass. César Homero Silveiro