"...Ai, meu Deus, como é triste viver nesta dura incerteza cruel! Perco a fome, não vou ao cinema, só de achar que não és louca por mim. (E no entanto direi num aparte que até gostas bastante de mim...). Mas não sei, eu queria sentir teu olhar fulgurar contra o meu. Mas não sei, eu queria te ver uma escrava morena de mim. Vamos ser, meu amor, vamos ser um do outro de um modo total? Vamos nós, meu carinho, viver num barraco, e um luar, um coqueiro e um violão? Vamos brincar no Carnaval, hein, neguinha, vamos andar atrás do batalhão? Vamos, amor, fazer miséria, espetar uma conta no bar? Você quer quer eu provoque uma briga pra você torcer muito por mim? Vamos subir no elevador, hein, doçura, nós dois juntos subindo, que bom! Vamos entrar numa casa de pasto, beber pinga e cerveja e xingar? Vamos, neguinha, vamos na praia passear? Vamos ver o dirigível, que é o assombro nacional? Vamos, maninha, vamos, na rua do Tampico, onde o pai matou a filha, ô maninha, com a tampa do maçarico? Vamos maninha, vamos morar em jurujuba, andar de barco a vela, ô maninha, comer camarão graúdo? Vem cá, meu bem, vem cá, meu bem, vem cá, vem cá, vem cá, se não vens bem depressinha, meu bem, vou contar para o seu pai..."
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
domingo, 25 de outubro de 2009
Alegria...
sábado, 24 de outubro de 2009
Long long time.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Gollllllllllll
(Grandes amigos na foto: Di Botas (de suspensorios) ao lado dele o Muzzarela sendo assaltado)
"E novamente ele chegou com inspiração
Com muito amor, com emoção, com explosão em gol
Sacudindo a torcida aos 33 minutos do segundo tempo
Depois de fazer uma jogada celestial em gol
Tabelou, driblou dois zagueiros
Deu um toque driblou o goleiro
Só não entrou com bola e tudo
Porque teve humildade em gol!"
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Tô ouvindo alguém me chamar...
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
O nascer da noite
Por César Homero Silveiro
Vida (particular)
Eu não sou como você;
nem como as pessoas que você conhece.
Eu sou de verdade,
não que o mundo não seja;
é que há um diferencial,
dor, sentimento, sangue,
e tudo de bom,
ou tudo de ruim.
Tudo isso me faz ser de verdade!
Uno-me ao cão da rua,
que solitário vaga por ai.
E todos pensam que sou triste,
talvez por aparência,
talvez pela própria solidão.
Estampa-se em meu rosto,
o abalo sísmico;
entre o dia;
entre a noite,
é a vida,
não é role, nem visual.
É A VIDA!
Me puxa pra frente,
nunca me para,
nem me pergunta se estou bem.
Singelo sorriso esboçado,
em um rosto esforçado,
em um rosto acabado.
Não do tempo vivido,
nem das muitas batalhas,
as vezes vencidas,
as vezes perdidas.
Mais sim da vida.
Não posso ser isso que todos são,
ruas são para se perder...
e nunca, nunca elas me fizeram,
encontrar-me, desvencilhar,
de problemas
ou de soluções!
As ruas não são pra mim,
as ruas são para perdedores.
Que dia mais, dia menos;
cedem-se a necessidade,
de serem algo que não são.
As ruas são caminhos,
indicações, indagações,
ou são só ruas.
Asfalto, concreto,
carros, caos, pedra...
sobre pedra.
A pedra que constrói,
a mesma que destrói.
A mão que a constrói,
e as nossas, que a distorcemos.
Elas não são nossas,
nem tem vidas,
ficam ali, paradas, intactas.
As ruas são como as pessoas.
Quando muito bem tratadas,
são lisas, não oferecem perigo,
tratam bem as borrachas duras
de pneus de carros, que insistem
em machucá-las, pisá-las
e em troca ela oferece aderência.
Porém, muitas ruas suburbanas,
distantes do bom trato e cuidados,
são como o cão da rua,
solitárias, esburacadas,
sofridas em sua própria essência.
Então é assim...
nisso se resume a vida?
Uma analogia franca,
talvez realista,
suja realidade,
podre rua,
atroz cão solitário,
deplorável vida.
Amável e grosseira,
péssima e ordinária,
amável vida desgraçada!
nem como as pessoas que você conhece.
Eu sou de verdade,
não que o mundo não seja;
é que há um diferencial,
dor, sentimento, sangue,
e tudo de bom,
ou tudo de ruim.
Tudo isso me faz ser de verdade!
Uno-me ao cão da rua,
que solitário vaga por ai.
E todos pensam que sou triste,
talvez por aparência,
talvez pela própria solidão.
Estampa-se em meu rosto,
o abalo sísmico;
entre o dia;
entre a noite,
é a vida,
não é role, nem visual.
É A VIDA!
Me puxa pra frente,
nunca me para,
nem me pergunta se estou bem.
Singelo sorriso esboçado,
em um rosto esforçado,
em um rosto acabado.
Não do tempo vivido,
nem das muitas batalhas,
as vezes vencidas,
as vezes perdidas.
Mais sim da vida.
Não posso ser isso que todos são,
ruas são para se perder...
e nunca, nunca elas me fizeram,
encontrar-me, desvencilhar,
de problemas
ou de soluções!
As ruas não são pra mim,
as ruas são para perdedores.
Que dia mais, dia menos;
cedem-se a necessidade,
de serem algo que não são.
As ruas são caminhos,
indicações, indagações,
ou são só ruas.
Asfalto, concreto,
carros, caos, pedra...
sobre pedra.
A pedra que constrói,
a mesma que destrói.
A mão que a constrói,
e as nossas, que a distorcemos.
Elas não são nossas,
nem tem vidas,
ficam ali, paradas, intactas.
As ruas são como as pessoas.
Quando muito bem tratadas,
são lisas, não oferecem perigo,
tratam bem as borrachas duras
de pneus de carros, que insistem
em machucá-las, pisá-las
e em troca ela oferece aderência.
Porém, muitas ruas suburbanas,
distantes do bom trato e cuidados,
são como o cão da rua,
solitárias, esburacadas,
sofridas em sua própria essência.
Então é assim...
nisso se resume a vida?
Uma analogia franca,
talvez realista,
suja realidade,
podre rua,
atroz cão solitário,
deplorável vida.
Amável e grosseira,
péssima e ordinária,
amável vida desgraçada!
...a fera!
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Um homem e seu contrário
domingo, 18 de outubro de 2009
sábado, 10 de outubro de 2009
Um novo começo.
Existem algumas peculiaridades na vida.
É sempre tão fácil deixarmos tudo, exatamente TUDO de lado, e achar que agora vamos ser felizes. E então nós deixamos aquilo com que convivemos tempos, talvez anos, às vezes dias que se transformam num tempo excedente, não pelo próprio tempo decorrido, e sim pela intensidade vivida.
Daí é sempre muito bom viver isso... mais o pior não é deixarmos tudo, ou largarmos tudo mais de uma vez... afinal somos feitos de riscos e tentativas de sermos melhor do que já somos.
O que é realmente ruim, que nos torna literalmente babacas, é à volta. Nos triunfos, estufamos o peito, demonstramos responsabilidades extras que não temos por obrigação tomá-las para nós, mas tomamos.
É que realmente nós tentamos N coisas na vida, e quando tal não da certo, nós pegamos daquele nó, e damos continuidade dali em diante.
Agora quando há o regresso, o retorno do marco inicial, a gente se sente horrível. E nos culpamos desse asco vivido... e nem nos lembramos que tudo isso só foi vivido por que nós mesmos enfatizamos essa história.
A mulher que nos corrompe com suas coxas e suas barrigas... que nos tornam tão vulneráveis a nós mesmos.
O trabalho que nos seduz, com propostas de melhorias em nossas vidas, com capacidade de sermos os melhores... e nunca vem o tal reconhecimento.
As amizades, que muito poucas, porém reais, que nos mostram que estão lá sempre... sempre quando precisamos. Mesmo quando uma parcela dessa tal “amizade” se denomina traidora, mostra sua cara nua e crua, e nos revela que a nossa amizade, que nós mesmos não valemos mais nada para tal traição.
Mais não vem ao caso recomeçar por tal. E sim por vontade própria.
“Como vai você?
Eu preciso saber,
da sua vida.
Peço alguém
para me contar,
sobre o seu dia!”
Não digo palavras curtas, porém não me faço prolixo.
Me faço assim... João, Otávio, César, Homero, Luis, Augusto ou até mesmo... CHUCKIE!
Não me digo prospero e nem digno de prever meu futuro.
Somente levando... nada mais!
É sempre tão fácil deixarmos tudo, exatamente TUDO de lado, e achar que agora vamos ser felizes. E então nós deixamos aquilo com que convivemos tempos, talvez anos, às vezes dias que se transformam num tempo excedente, não pelo próprio tempo decorrido, e sim pela intensidade vivida.
Daí é sempre muito bom viver isso... mais o pior não é deixarmos tudo, ou largarmos tudo mais de uma vez... afinal somos feitos de riscos e tentativas de sermos melhor do que já somos.
O que é realmente ruim, que nos torna literalmente babacas, é à volta. Nos triunfos, estufamos o peito, demonstramos responsabilidades extras que não temos por obrigação tomá-las para nós, mas tomamos.
É que realmente nós tentamos N coisas na vida, e quando tal não da certo, nós pegamos daquele nó, e damos continuidade dali em diante.
Agora quando há o regresso, o retorno do marco inicial, a gente se sente horrível. E nos culpamos desse asco vivido... e nem nos lembramos que tudo isso só foi vivido por que nós mesmos enfatizamos essa história.
A mulher que nos corrompe com suas coxas e suas barrigas... que nos tornam tão vulneráveis a nós mesmos.
O trabalho que nos seduz, com propostas de melhorias em nossas vidas, com capacidade de sermos os melhores... e nunca vem o tal reconhecimento.
As amizades, que muito poucas, porém reais, que nos mostram que estão lá sempre... sempre quando precisamos. Mesmo quando uma parcela dessa tal “amizade” se denomina traidora, mostra sua cara nua e crua, e nos revela que a nossa amizade, que nós mesmos não valemos mais nada para tal traição.
Mais não vem ao caso recomeçar por tal. E sim por vontade própria.
“Como vai você?
Eu preciso saber,
da sua vida.
Peço alguém
para me contar,
sobre o seu dia!”
Não digo palavras curtas, porém não me faço prolixo.
Me faço assim... João, Otávio, César, Homero, Luis, Augusto ou até mesmo... CHUCKIE!
Não me digo prospero e nem digno de prever meu futuro.
Somente levando... nada mais!
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