quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Cicatrizado está!

É meu caro amigo,
confesso-te que estive mal das pernas.
Caminhei sem à mínima segurança,
com meus pés... peludos e tremulos.
É meu amigo, pisei em muitos espinhos,
que fortaleceram essas dóres... mas,
por outro lado, calejaram-me os pés.


Ei meu irmão, viste a novidade?
Agora caminho com perfeição,
porém não tenho mais alguma direção.
Descoberta esta foi que; as dóres me direcionavão,
hoje já distânte, quase inexistente, novamente me confesso;
sinto desta dór, uma falta infinita,


sim, pois nos 4, talvez 6 anos, ela me acompanhou.
Agora, somente de vazio me faço,
pois a dór quer ir (vai) embora...
(sem ao menos se despedir)
mais nunca haverá tornado-se,
enfim ferida.
Jamais cicatrizarás!


Ass. César Homero Silveiro